quinta-feira, 24 de março de 2011

Ok. Maria2 grávida, Maria1 não me responde. Dai tem os Joões, Pedros, Rafaéis e Felipes. Pior! Fazer o que? Gosto das Marias, uai.

terça-feira, 8 de março de 2011

I need somebody...

Quero alguém para estar comigo porque hoje admito que preciso de alguém pra dividir o meu carinho, de quem vou receber carinho... Preciso de alguém que me entenda apesar das minhas sandices, dos meus devaneios e minhas loucuras. Que eu ame e veja suas qualidades, e que eu saiba discutir sobre nossos defeitos... Que me ame e que me faça feliz. Que não se importe de andar comigo de mãos dadas no shopping, ou de ir no cinema e ficar agarradinha, que não tenha vergonha de me apresentar a família, que fique com medo quando eu a apresentar para a minha família... Que ature minhas crises, mas que me diga o quanto elas são chatas. Que não enlouqueça toda vez que eu disser que preciso de um tempo para conversamos sozinhas... Que também queira um tempo sozinha comigo as vezes, mesmo no momento em que eu estiver em uma briga de família, ou trabalhando. Que me mande mensagem às 02:00, mesmo sabendo que eu só vou responder às 11:30, e que eu faça o mesmo. Que enquanto estivermos conversando ou mandando mensagens, entenda quando eu parar de responder, que é porque eu dormi. Que não se importe com meus e-mails de bom dia todos os dias, mas que responda com mal humor as vezes... Quero alguém que viva comigo mesmo sabendo que vamos brigar, e o quanto podemos brigar, ou a quantidade de crises (de casal ou individuais) iremos ter, que saiba que teremos um monte de problemas, não só por sermos um casal gay, mas por sermos um casal, e só.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Acepção está out!

Pois digo que há um certo grau (talvez bem avançado) de antinomia nesse país. Porque apesar do Estado ser laico, cá estamos pagando nossos impostos e assim ajudando Igrejas a se manterem e manterem seus fiéis. Fiéis críticos do homossexualismo ou qualquer coisa que o valha e toda forma de sexo que não seja com a finalidade de pôr mais uma criança no mundo. E ainda com seus preconceitos sobre a adoção!
Não é antinômico o Estado defender a igualdade e ser responsável pelo bem estar das pessoas (principalmente das crianças), ao mesmo tempo em que toma como responsabilidade ou ação social promover uma instituição que faz acepção de pessoas? Não é, no mínimo, estranho?

Tenho medo do que podemos nos tornar, mas tenho esperança sobre o que devemos nos tornar. Não digo que seja obrigação ou que deveria estar em alguma lei ou artigo que todas as pessoas devem amar e aceitar a todos, pois são mesmo aqueles que seguem a Deus e que lêem isso todos os dias no Livro Sagrado que o fazem ao contrário, mas que deveria haver uma punição (já que a conscientização leva no mínimo três séculos) para aqueles que violarem os direitos e desrespeitarem de alguma forma ofensiva aqueles que tentam apenas ser. Ou viver.