domingo, 9 de outubro de 2011

"Te amo sem querer me casar ou transar com você. Te amo sabendo que nunca vou ter você, mas querendo que você tenha quem você ame, e que ele te ame. Nunca desejei tão verdadeiramente a alguém o que te desejo: que tenha TODA a felicidade do mundo."
Escrevi uma carta para o grande amor da minha vida. Mandar ou não mandar? Eis a questão.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Minha demanda -que nunca é suprida- de você

É difícil até escrever
Não consigo expressar tamanha confusão de sentimentos
Parece que o que sinto vai além do amor
E ultrapassa o que eu sabia ser dor

As lágrimas já secaram
O riso há muito já deu adeus ao rosto
Não presto atenção em nada, mas com meus olhos desatentos
Vejo teu rosto nas pessoas que passam, e tropeço nos meus pensamentos

Tenho essa vontade, esse "buraco" pra preencher
Mas é só de você que eu preciso
Vejo você nos livros, nos personagens
Você nos estudos, nas viagens

Você está em todos os lugares
E em lugar nenhum
Em todo o meu mundo, você aparece
No mundo real, sua falta me enlouquece

Se morro ou se vivo,
Não sei.
Sei que te amo profundamente
E preciso apenas de sua presença, desesperadamente.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pega, pega, pega!
Delinqüente, bêbada, lésbica.
Pega! Bagunceira, feiticeira, adúltera.
Pega, pega! Pecadores por todos os cantos

Hipocrisia, roubalheira, pedofilia
Fé, amor, graça, salvação
Estória, fingimento, pré-julgamento
Sentimento, milagre, mudança, paz.

Pega, pega, pega!
Crente, religioso, filho de Jesus
Pega! Que me acorda em pleno domingo pra falar de uma tal luz
Pega, pega! Malditos crentes por todos os cantos!

Peguem, peguem todos!
Massacrem, queimem, se aqueçam na fogueira da carne do outro
Peguem, chamem, iludam, aludam, convençam!
Peguem, peguem, pegueeeem!

Tragam a cabeça, o corpo podem deixar.
Quero a alma, a mente pra me adorar
Tragam o corpo, a cabeça podem deixar.
Quero o corpo, para possuir, pra me excitar.

Quero o corpo, a mente a alma.
Pra me excitar, me entender, me adorar.
Quero o mundo, o infinito, o tudo.
Há mesmo contradição em pertencer a Deus e querer o mundo?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Terras distantes



Não gosto de me aventurar
Em terras onde já passei
Se pisei e não gostei da textura,
Ou do cheiro,
Não quero mais.

Se gostei da aterrissagem,
Me apaixono. E aí fico.
É bom procurar coisas, descobrir mistérios.
A dor é na partida, que sempre chega.
Então não há volta.

Afinal, pra que voltar para um lugar que não te pertence?
A um pedacinho que já foi seu
E que hoje nem mesmo reconhece seu toque?
Seus pés e suas mãos, o cheiro do seu cabelo no ar
Que tocam este lugar, mas este lugar não se toca.

Também não perceberá que você, ao voltar
Diz que quer ficar.
Talvez seja apenas mais um tempo de se aventurar.
Por isso não volto, magoa a mim e marca o lugar ao qual pertenci.
Melhor guardar apenas as boas memórias da primeira visita ali.

sábado, 7 de maio de 2011

Parte de um futuro livro

***

Hoje não me preocupo tanto com essa coisa de sexo. Sei que é fácil demais e que posso fazer quando quiser, então não apresso as coisas. Se por acaso acontece de eu ir com alguém pra algum lugar reservado, ou para casa ou coisa assim, vejo no que vai dar, o que estou sentindo e resolvo. Desde sempre resolvo que não quero ir até o fim. Sinto vergonha, sabe-se lá de que. Na verdade, com as mulheres eu sinto vergonha e com os homens eu não sinto vontade.

Adoro conquistar os carinhas, acho muito engraçado eles se sentindo os caras. Amo conquistar mulheres também, mas essas são diferentes. Eu me sinto ótima e elas se sentem ótimas. Com os homens eu me sinto ótima e eles só se sentem. A reação dos homens a uma conquista é de vitória, e não acho que vitória e conquista estão necessariamente ligadas. Eles acham que ganharam o prêmio, quando na verdade fomos nós que fizemos com que eles se interessassem e viessem falar com a gente, não com qualquer outra mulher que estivesse ali.

Afinal somos ambos ganhadores. Nós conseguimos fazer com que eles se interessem por nós e eles são escolhidos para apreciar a nossa beleza, presença e inteligência, ou uma dessas três qualidades. Quando conquisto mulheres é isso que acontece. Ambas percebemos que somos boas o suficiente para conquistar e a coisa acontece melhor, apenas nos sentindo muito bem conosco e com a outra.

***

quinta-feira, 24 de março de 2011

Ok. Maria2 grávida, Maria1 não me responde. Dai tem os Joões, Pedros, Rafaéis e Felipes. Pior! Fazer o que? Gosto das Marias, uai.

terça-feira, 8 de março de 2011

I need somebody...

Quero alguém para estar comigo porque hoje admito que preciso de alguém pra dividir o meu carinho, de quem vou receber carinho... Preciso de alguém que me entenda apesar das minhas sandices, dos meus devaneios e minhas loucuras. Que eu ame e veja suas qualidades, e que eu saiba discutir sobre nossos defeitos... Que me ame e que me faça feliz. Que não se importe de andar comigo de mãos dadas no shopping, ou de ir no cinema e ficar agarradinha, que não tenha vergonha de me apresentar a família, que fique com medo quando eu a apresentar para a minha família... Que ature minhas crises, mas que me diga o quanto elas são chatas. Que não enlouqueça toda vez que eu disser que preciso de um tempo para conversamos sozinhas... Que também queira um tempo sozinha comigo as vezes, mesmo no momento em que eu estiver em uma briga de família, ou trabalhando. Que me mande mensagem às 02:00, mesmo sabendo que eu só vou responder às 11:30, e que eu faça o mesmo. Que enquanto estivermos conversando ou mandando mensagens, entenda quando eu parar de responder, que é porque eu dormi. Que não se importe com meus e-mails de bom dia todos os dias, mas que responda com mal humor as vezes... Quero alguém que viva comigo mesmo sabendo que vamos brigar, e o quanto podemos brigar, ou a quantidade de crises (de casal ou individuais) iremos ter, que saiba que teremos um monte de problemas, não só por sermos um casal gay, mas por sermos um casal, e só.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Acepção está out!

Pois digo que há um certo grau (talvez bem avançado) de antinomia nesse país. Porque apesar do Estado ser laico, cá estamos pagando nossos impostos e assim ajudando Igrejas a se manterem e manterem seus fiéis. Fiéis críticos do homossexualismo ou qualquer coisa que o valha e toda forma de sexo que não seja com a finalidade de pôr mais uma criança no mundo. E ainda com seus preconceitos sobre a adoção!
Não é antinômico o Estado defender a igualdade e ser responsável pelo bem estar das pessoas (principalmente das crianças), ao mesmo tempo em que toma como responsabilidade ou ação social promover uma instituição que faz acepção de pessoas? Não é, no mínimo, estranho?

Tenho medo do que podemos nos tornar, mas tenho esperança sobre o que devemos nos tornar. Não digo que seja obrigação ou que deveria estar em alguma lei ou artigo que todas as pessoas devem amar e aceitar a todos, pois são mesmo aqueles que seguem a Deus e que lêem isso todos os dias no Livro Sagrado que o fazem ao contrário, mas que deveria haver uma punição (já que a conscientização leva no mínimo três séculos) para aqueles que violarem os direitos e desrespeitarem de alguma forma ofensiva aqueles que tentam apenas ser. Ou viver.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pois é!

Não suporto estar entre pessoas quando quero estar sozinha.
Não suporto estar sozinha quando preciso de alguém.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Está claro, mamis

 Entendi, ok? Oh, e como entendi isso! Fico pensando como pode haver uma névoa tão espessa atrapalhando a minha visão, como pude ser tão burra para só perceber agora o que sempre estivera na minha frente.
 Perdi sua amizade, perdi talvez o carinho e aquele sentimento de mamis que demonstrava por mim. Sorry. Na verdade deveria pedir desculpas a mim mesmo, por ter feito isso com alguém tão... sem palavras. Relendo algumas mensagens suas não pude acreditar no quanto distorci o que eu lia, parece até um novo texto, modificado agora para que eu entendesse.
 Não que eu vá expressar em palavras, porque nunca consigo, mas entendi agora o que queria dizer quando me dizia que eu distorcia as coisas conforme fosse conveniente para mim e que não era inconsciente, que era pirraça mesmo. Bom, quer dizer exatamente isso mas, quero dizer, eu não enxergava assim antes. Não vou me lamentar pelo tempo que perdi por ter sido burra, para não esquentar o meu lugar de coitadinha, que agora só está quente porque está pegando fogo, estou me livrando dele afinal.
 Adeus lugar de coitadinha, adeus distorcer as coisas, adeus querer chamar a sua atenção fazendo coisas de mulherzinha. E todas essas coisas continuam porque "não sou uma nova Izabella, não posso criar uma nova pessoa toda vez que mudo a linha de raciocínio", mas enfim evoluí e hoje posso te dizer "te amo, te admiro, queria ser como você..." da forma como você imaginou ter entendido. Sem fissura, sem cobrança ou demanda, apenas o que era pra ter sido desde o início, uma profunda admiração pela pessoa que você é, e representa para mim.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Amor

 A atitude das pessoas é algo que me incomoda, a reação a coisas sem importância, a não valorização do amor, a expectativa de que tudo seja uma moeda de troca: eu te dou, você me dá o equivalente. NÃO É PRA SER ASSIM! O amor é pra ser doado, não vendido, não trocado e não cobrado...

 Amor é só pra se sentir, é só pra viver. Acredito que a vida se baseia integralmente no amor, nem que seja ao céu azul, ou cinza, ou à natureza. Amor às pequenas coisas, ou às grandes. Amor à Deus, ao trabalho, à família, a uma mulher que você nunca beijou, àquela mulher que você beija todos os dias. Ao seu cachorro ou seu crocodilo de estimação, às grandes construções, à história, à música. Amor a algo que prende sua atenção, que te inspira, que te faz feliz. A algo que te provoca arrepios, calafrios, suspiros... A algo que seja tão importante que você largaria todo o resto para viver em função daquilo/daquela pessoa, que você abandoria todos os seus sonhos porque no fundo sabe que o seu sonho é estar com aquilo/aquela pessoa.



 Vejo em muitas pessoas o amor interiorizado, escondido no escuro, louco pra sair, tentando vencer os muros construídos ao redor daquele indivíduo. Vejo pessoas que têm medo de amar por achar que o amor é um sentimento forte demais e que faz sofrer... Gostaria de explicar a cada uma dessas pessoas o real motivo do sofrimento e da dor que elas sentem, dizer que o amor é a coisa mais bela e perfeita que existe no mundo, mas como nós, pessoas, gostamos de complicar tudo, associamos o amor à recompensa, à expectativa. E é isso que complica, faz sofrer, faz sentirmo-nos destruídos e desanimados ao descobrir que a pessoa que amamos não é perfeita, ou que ela não nos ama. Esperamos uma pessoa que não se irrita, não briga, não xinga. Sorri e faz carinho nos momentos certos, faz os comentários certos nas horas certas, não sofre, não chora, não trai... e pior: que ela nos ame acima de todas as coisas, assim como a amamos. Esperamos demais, queremos algo que talvez o outro não pode dar...

 Amor, em essência é amar, sem explicação científica/bíblica/teórica. Amor é amor em qualquer língua, situação, lugar, tempo e condição, amor é simplesmente se dispor a amar.

domingo, 21 de novembro de 2010

O que não dá pra esconder


É que as vezes eu gosto de estar sozinha... Ok, muitas vezes eu gosto de estar sozinha. Eu gosto de curtir o silêncio, de analisar meus pensamentos, de falar em voz alta sem ter alguém para ouvir. Gosto de olhar para o céu sem hora para parar, sem ninguém para me incomodar... Gosto de ver as luzes do alto, de ir pra uma praça e só andar. Eu gosto de estar comigo, porque é comigo que tenho que estar.
Não digo que estar com pessoas é algo ruim, só não é o melhor pra mim. Ter que me privar, me esconder, me selecionar... Selecionar o melhor de mim e causar uma boa impressão. Sem poder falar tudo que acho, para não ser grossa, ou fazer tudo o que quero, para não parecer invasiva, desconfortável, cansada ou animada demais. Tenho que regrar meus sentimentos, minhas ações, minhas idéias, pensamentos e confusões. Tenho que esconder minha essência para fazer feliz os outros.
Estar sozinha é muito mais confortável, prático e tranquilo. Sozinha eu tenho paz e é ali que escondo tudo o que sou, para então aparecer novamente para as pessoas, mostrando aquilo que elas querem ver, escondendo aquilo que elas não querem ou podem saber. Não demonstrar isso ou aquilo, não arrotar, beber, deitar, fazer, não amar. Não aceitar, não recusar, não deixar perceber... Pessoas tem regras demais, queremos ver coisas perfeitas, o que com certeza não há em ninguém, não há em mim não há em você. Tenho preguiça das pessoas e não espero que você vá entender...

sábado, 6 de novembro de 2010

Destino?

Se desejo fazer da minha vida um vai-e-vem constante,
Alguém pode interferir?
Pode alguém exercer o poder de mudar o curso, meu vai-e-vem que nunca muda?
Alguém tem esse direito?

Posso eu oferecer vagas de intromissão na minha vida?
E essas vagas serem preenchidas?
Isso pode acontecer?
É algo que se pode anunciar nos classificados?

As rotinas e as agendas podem ser apagadas?
As vidas e o cotidiano podem ser esquecidos?
Podem as pessoas dedicarem um tempo indeterminado a algo indeterminado?
Podemos nós nos ocuparmos de uma não ocupação?

Há o que não se pode acontecer no mundo?
Pode a minha vida depender da decisão de milhões de pessoas?
Pode o mundo depender de uma só pessoa?
Pode você ter o poder de mudar o mundo, e minha vida?

sábado, 23 de outubro de 2010

Birth-day

Dia do meu nascimento. Acaba de começar uma nova fase em minha vida. Hoje é meu aniversário e, legalmente falando, acabo de me tornar responsável pelos meus atos. Teeeenso! Muuuito tenso!
Como me sinto? Estou irritada, cansada, deprimida, mais irritada e mais deprimida. Mas no fundinho tem uma alegria de mais um dia de vida e um pouquinho de esperança de que com 18 eu pense um pouco diferente de hoje e comece a levar a vida mais a sério. Veremos.
Tirando isso, vantagens: Entro em boates, posso comprar bebidas e cigarros (que não uso) sem medo, rs e posso entrar em motéis. Posso ver filmes de adullto (que já vi há hoooooras) e minha assinatura agora é válida. Enfim, nada de mais.
Desvantagens: Não posso matar ninguém, o que eu pretendia fazer com muitas pessoas, kkkk. Serei responsável por todos os meus atos, preciso ter um pouco de juízo pois, pelo menos no meu conceito, uma pessoa maior de idade tem que ter um pouco de juízo, e preciso evoluir minha mente, o que para mim é o mais difícil...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os 18

É difícil, muuuuuuuito difícil admitir, mas sei que tenho trilhõõões de pontos a resolver que eu já podia ter resolvido e tenho alguns milhaaares de coisas "erradas" a acertar... E isso demoooooora!
Eu sinceramente não me sinto preparada para uma vida adulta cheia de responsailidades, não estou preparada para escolher meu curso de faculdade e seguir em frente. Não estou pronta para assumir que não fiz nada na minha vida, mas estou tentando. Estou me sentindo péssima, a crise dos 18 me atingindo em cheio...
Não entendo porque tem que ser assim!! Acho que as pessoas deveriam viver uns 150 anos, então poderíamos tomar decisões mais demoradamente, sei lá, uns 30 anos seria bom para nos situarmos, para percebermos as coisas importantes as quais seguir, para nos reconhecer, para evoluir... E teríamos ainda mais 120 anos para fazer graduação, pós graduação, mestrado, doutorado, etc. de quantos cursos quiséssemos e ainda uns 100 anos para aproveitar nossa vida com namoros, amigos, festas, filmes, internet, TV, e outras coisas mais que cada um julgasse importante para sua vida. Envelheceríamos mais ou menos aos 100, pra mim estaria tudo certo!
Aiiiiiii, nessa ilusão me perdi novamente de minhas idéias... Nem terapia está ajudando! É, fulaninha (hahhha, adorei o termo) acho que meu problema vai além de algo psico-tratável. Eu mesma tenho que trabalhar comigo. Mas não sei como fazer isso e ninguém sabe me explicar. As pessoas dizem que "temos que desenvolver o nosso EU" ou "trabalhar o pensamento", "buscar entender a si mesmo". Mas desconfio que ninguém sabe como fazer isso, já que ninguém se dispões a dizer como fazê-lo!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Alguém anotou a placa?

Fui atropelada. Estou no chão, completamente esmagada por um caminhão de pensamentos que descarregaram em mim. Primeira pergunta:
>Onde está toda a mudança que eu venho falando praticamente desde o primeiro post?
Segunda >Cadê as atitudes que eram para terem sido tomadas para resolver os problemas que também venho falando há hooras?
Terceira >É tão difícil assim encontrar uma terapia? Porque eu ainda não comecei a fazer, se já tomei a decisão?
Procrastinação. Esse deveria ser o meu sobrenome. Decido mil coisas e não faço. E isso não adianta! Decidir é muito fácil (não, não é, mas em comparação se torna.), mas e agir? Não adianta decidir sem agir e é só isso que eu faço, O TEMPO TODO!!!
Ok, a Maria me derrota com todas as “acusações”, perguntas e “xingamentos”, mas uma coisa é muito certa: só ela consegue me colocar pra frente desse jeito e me fazer tomar um rumo de verdade. Ela poderia ser uma ótima mamis, haha.

“Eu ja te alertei zilhões de vezes (eu disse que eu não percebo que distorço as quando é mais conveniente pra mim), e se vc continua fazendo é pq quer, nem que seja inconscientemente, vc quer, e faz... quem nem o lugar de coitada, vc não quer mais ele, mas ta lá, e goza com esse lugar!!!
Mas sabe que pensando bem, uma mãe como eu lhe faria muito bem.... ia te sacudir um mucado e nuuuunca permitiria essa lenga lenga toda...
(Eu disse que não a culpo pelos meus delírios, crises e problemas e...) Vc não me culpa mas me coloca no centro da crise, e eu não aceito esse lugar, vc ta cansada de saber disso!
‘O que eu queria mesmo era apenas isso. Uma conversa d vez em quando, querer saber como a outra está.’ ISSO VC TEM, NUNCA DEIXOU DE TER!!!!! que buraco grande é esse q vc tem q nunca preenche, que demanda é essa q nunca é suprida?!Já caçou uma terapia?! vc num tem uma pulga pra cuidar, pega seu salário e investe no seu amadurecimento psíquico! existem clínicas sociais, existem faculdades com esse serviço e existem profissionais bacanas que fazem preços baixos....Já caçou uma faculdade?! ou esse lugar de auxiliar administrativo vai te servir pra sempre?!?!”
Não é nem um pouco divertido, nem um pouco legal ouvir isso de uma pessoa q eu gosto tanto, mas entendi completamente o que ela quis dizer, e acho que é só assim mesmo que entendo. Eu sou meio contraditória (com ações, rs.)... Eu peço uma coisa e quero (ou preciso) de outra. Eu peço alguém meega submisso, mas o que dá certo pra mim e o que eu preciso é de alguém que tenha autoridade. Eu peço que me entendam, mas na verdade o que eu quero é que não concordem comigo, que tenha ideias contrárias e que discuta comigo para chegarmos a um ponto em comum, ou que ficamos discutindo até cansarmos e concordamos que não tem resposta... Peço que sejam pacientes e compreensivos, enquanto eu quero que me cobrem e digam que não é bem assim...
Talvez eu tenha mesmo que procurar um(a) psicólogo(a), não só porque eu acho que seria melhor para mim, mas pela visão da Maria, de um verdadeiro tratamento psíquico!

Estava pensando... Ouço o tempo todo: “como você mudou” ou “nossa! Você está diferente, mais bonita, parece mais feliz, mais crescida...”... E só consigo pensar como essas mudanças são tão óbvias para os outros, mas nada pra mim mudou e acredito que, de importante, nada mesmo tenha mudado.

Como estou mudada
Mas há mudança física, não psíquica...
Há mudança de embalagem sem alteração do produto
São mudanças de ambiente, mudança de humor
São mudanças superficiais, mudanças aparentes
Mas não permanentes e não essenciais!

Juliana Freitas Scarabelli


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

As pessoas

Se fosse fácil interagir com as pessoas
Não seria bom se entregar
Não teria o que fazer
Ou por quem se apaixonar

Se as pessoas fossem todas legais
Não existiriam melhores amigas
Não existiriam namorados
Nem haveria pessoas queridas

Se ninguém tivesse defeitos
De nada adiantaria ter qualidade
Não haveria diferença entre bom e ruim
Não existiria bondade nem maldade.

Se as pessoas fossem todas perfeitas
Não teria a menor graça conquistá-las
Não despertariam interesses nem emoções
Pois seria normal demais amá-las.

sábado, 11 de setembro de 2010

Só preciso de você

 O meu amor é alimentado pelo teu silêncio... Quanto mais me ignora, mais tenho vontade de te ter. E de te pertencer. Não é perseguição nem loucura, talvez um toque de masoquismo, talvez apenas vontade de você, talvez apenas necessidade de fazer você me ver. Cada e-mail não respondido e cada mensagem ignorada me fazem ter mais alegria quando estes são respondidos, me fazem tremer de felicidade e emoção ao ler um simples ok seu.
 É isso que eu sei sobre mim: você! E  só o que quero é você do meu lado... assim posso te "esquecer" e ser só sua amiga. É estranho dizer isso, mas é assim que funciona para mim, quanto mais se afasta, mais quero você e mais preocupada em te "conquistar" eu fico. Quanto mais perto, menos penso em você, já que você está aqui mesmo, ao meu lado. E crio menos expectativa, porque estou vendo você e algo real está acontecendo (mesmo não sendo o que eu sempre esperei), portanto não vou criar fantasias encima disso, então menos vontade e menos ilusão eu teria a seu respeito.
 Resumindo: Preciso de você. Seja para te ter, seja para te esquecer.
 Te amo!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

É só amor...!


Se algum dia
Decidir me perdoar
Se em alguma noite fria
Quiser alguém pra te esquentar

Se durante um breve delírio perceber
Que foi um erro a discussão,
Decidir voltar e correr
Em minha direção

Se um dia tiver vontade
De me amar
Ou apenas saudade
E quiser me encontrar

Quero que lembre-se sempre
Que em qualquer lugar que imaginar
E a qualquer momento
Eu estarei lá!

Izabella T. Silvestre de Assis


Estarei sempre te esperando, sempre e sempre estarei lá... Lembrei tanto de você essa semana! E decidi que tenho que te respeitar. Se você não quer, eu não tenho, eu não posso insistir. Mas lembre-se sempre que eu nunca, jamais irei esquecer você.
Não vou esquecer nenhuma das mensagens desde a primeira, em que me chamou de pequena, e disse que sentia falta de falar comigo à noite, que era sem cabimento isso, até a última, em que me deu ma mega tirada, dizendo que ia sair com seu namorado, e que era pra eu chamar a minha namorada pra ir comigo ao jazz...
Jamais vou me esquecer de todos os e-mails e bate-papos, onde a gente se falava tanto, o tempo todo, falando besteiras, falando sobre o tempo, sobre relacionamentos, sobre nosso beijo, sobre o Marcelo, sobre a vida... Lembro do primeiro mail, que vc disse que seríamos ótimas amigas! No início você nem se importava com a idade, ou com o sexo. Você nunca se importou em falar sobre o beijo, sobre o que faríamos quando nos encontrássemos e cumpríssemos nossa "ordem", que já tinha se tornado tão prazerosa, e que não era apenas uma ordem mais...
Lembro de quando teve uma briga comigo e consigo, a respeito da minha demanda por você, e que você se doava tanto para mim. E pouquíssimo tempo depois já tínhamos esquecido tudo isso, e você me dizia que queria que eu estivesse assistindo um filme contigo, ou na cama, mesmo que só pra fazer volume, lembra? Lembro quando você me "obrigou" a apagar todas as suas mensagens, mandando beijos "em qualquer lugar, mesmo?"...
Parece que foi tudo fruto da minha imaginação, um sonho de 3 ou 4 meses, tão apaixonante e tão maluco... Hoje estou confusa e pensei em você o dia inteiro. Fiz coisas de adolescente, como te ligar e ficar ouvindo sua voz na secretária (Ah, desculpe se você ouvir alguma lá no consultório sem sentido. Fui eu, mas não foi intencional... Achei que você tinha atendido...), todas as coisas que fiz fiquei imaginando o que você falaria, fiquei imaginando por horas uma conversa com você, falei sozinha, falei contigo sem você saber.
Mas tudo isso ficou junto com nossa história, como se fosse apenas um sonho, porque não é racional de se fazer, não faz sentido. Eu estou maluca e confusa, como sempre. Em um ano deu pra você perceber como eu sou, né? Estou confusa a respeito do que sinto por você, ainda. Não sei mesmo se é coisa de "amantes" ou de amigas, só sei que é amor. E dos piores: incondicional.

Virou um ritual eu ouvir U2 e Macy Gray. Hoje ouvi mil vezes, e essas partes sempre me fazem pensar em você:
"What once was hurt
What once was friction
What left a mark
No longer stings
Because Grace makes beauty
Out of ugly things"

"I try to walk away and I stumble
though I try to hide it, it's clear
my world crumbles when you are not here."

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Aparência vs essência

Li num blog e achei muito interessante. Infelizmente não me lembro o nome do blog, minha memória é péssima, acabei de sair de lá ¬¬'. Mas é isso, pra refletir:

 "Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser...
 Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!!
 Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência."

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sorry!

Hoje, mais uma vez, não aqui, mas mais uma vez desde sempre, vim te pedir desculpas. Talvez isso te irrite mais, talvez você nem esteja irritada, talvez você nem leia, talvez ache o máximo que eu, mais uma vez, esteja me achando um cu por ter nos afastado de novo e talvez não ache nada, simplesmente ignore. É o que costuma fazer...
Bom, acho que uma de nós duas está com problemas mentais (e, claro, acho que sou eu!). Você resolve me "alfinetar" dizendo pra eu chamar 'minha namorada' para o Jazz Festival. É, o Jazz acho que hoje que percebi o que estava pensando quando você respondeu a mensagem. Juro que pensei que ia simplesmente ignorar, já estava super mal e ai você responde, então eu achei que você poderia até ir, já que respondeu. E você me diz que está na aula e vai sair com o namorado. Confesso que ainda não consigo me controlar e fiquei meio enciumada com isso (ok, eu sei que não tenho esse direito, já estou trabalhando nisso.), mas achei ótimo que havia me respondido e dado um motivo pra não sair comigo para um programa sem noção que te convidei uma hora antes, rs.
O que achei estranho, quero dizer, muito estranho foi você me dizer pra eu chamar minha namorada! Que namorada?!?! Porque isso? Eu não tinha nem namorado antes e você sabe como eu era (sou!) péssima com pessoas. Como, Deus! Como eu iria ter uma namorada? Mas ok, passou e está tudo bem...
Quero mesmo me desculpar é por ainda fazer coisas tão teens e te mandar mails com bate-papos antigos e que eu tanto amo (*-*) mas que não tem nada a ver você ler... Pedir desculpas pelas mensagens idiotas dizendo que "não tem mais nada, já desencanei de nós duas...". Acho que estou repetindo isso taanto pra ver se eu acredito que é mesmo verdade. E é verdade! Eu só queria que com você acreditando mesmo nisso (e eu sei que acredita) a gente se reaproximasse e fosse tudo como antes... Ser sua amiga é ótimo e sinto falta disso todos os dias, o tempo todo.
Eu odeio perceber que fiz uma burrada e que isso me fez perder uma das pessoas mais importantes da minha vida (eu sei que nisso você não acredita, tá? e que diria agora: "deixa de besteira, Juliana! Que preguiiiiiça! Tô morrendo de dó, olha meu coração pingando!!"). Mas tudo bem, talvez algum dia a gente volte a se falar como antes, e você diga exatamente isso para mim, quando eu ficar sentimental e mulherzinha demais...

Acordei com Drummond!

Hoje acordei e pensei "preciso encontrar o Carlos Drummond", é, Carlos Drummond de Andrade, o próprio! Nããão, não pensei em me matar nem nada, nem acho que se fizesse isso o encontraria, rs. Achei muito estranho e verifiquei se eu estava acordada mesmo, se não era mais um sonho maluco (hoje tive muitos). Bom, não estava. Estava acordadinha da silva e sem entender por que cargas d'água Drummont veio assim na minha mente. Eu nem ligo assim taaaanto pra ele... hahah, ok, eu ligo, mas não a ponto de acordar pensando no cara, "cruizes"!!!


Fui ver o que eu sabia do sujeito e, bom, sei o suficiente, sei que nasceu em 1902, que deveria ter vivido até hoje, para ver se ensinava às pessoas a "arte de amar"... Não contente, fui ver se encontrava um livro dele e encontrei, claro, sempre que quero consigo. "Amar se aprende amando", foi o livro. Não li tuudo, tudo, mas só pelo enunciado, pelas poesias que li, percebi que é uma grande verdade que ninguém se importa muito em saber. A gente só aprende fazendo, e só ama, amando. Já havia aprendido isso, uma amiga (ou ex-amiga?) já tinha me dito, e tudo que ela diz, é lei e eu acredito, pois sei que sempre, mais cedo ou mais tarde, eu irei concordar. Mais uma vez, PESSOA, concordo com você. "Só se sabe o que é se apaixonar, quando se apaixona", você me disse certa vez. E só se sabe se está amando, quando se ama, já aprendi minha lição.



"Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,

e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina."

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 22 de agosto de 2010

Análise aos 17

Bom,hoje estava analisando as fases da minha vida. Conclusões depois de 40 minutos conversando com o espelho no banheiro:
>De 01 a 03 anos - Comia, dormia, e as pessoas faziam tudo o que eu queria;
>04 a 07 anos - as pessoas ainda faziam tudo o que eu queria e eu sabia disso, então eu aproveitava. Comecei a aprender algo que nunca mais parei de fazer: ler. Ah, e dei meu primeiro beijo;
>08 a 11 anos - tinha escola e me achava o máximo por ser a mais inteligente da sala, os professores eram apaixonados comigo e faziam tudo o que eu queria, mas nenhum dos colegas de sala me davam bola. Nem amigos, nem namoradinhos, a não ser meu primo, que eu falei acima. É, o do beijo;
>12 a 14 anos - Dei meu primeiro beijo, digamos... depois que entendi o que era um beijo de verdade, ganhei seios... maas eu me sentia simplesmente um cocô. Ahahaha, uma merda, literalmente. Ser a garota mais inteligente da sala já não era mais suficiente e ser ignorada por todos era uma m....! Então comecei minha crise depressiva e melancólica, chaaaaaaata e triste que ninguém suportava. Conclusão? bom, não adiantou nada.
>15 a 17 anos - percebi que minha crise e toda a coisa de eu me achar e ser a mais inteligente da turma não fazia o menor sentido, desisti de morrer, conheci coisas que nunca imaginei que existiam, aprendi sobre sexo, sobre amigos, sobre internet, sobre trabalho, sobre escola, faculdade e cursos, sobre preconceitos, sobre conceitos, sobre a vida, sobre fantasias, sobre o amor, sobre o ódio, descobri como é levar um pé na bunda, ouvi meu primeiro não, entendi que morrer não era a melhor saída, tive e perdi minha melhor amiga de todos os tempos, tive e perdi meu primeiro namorado, dei meu primeiro beijo em uma garota, fiz minha primeira viajem só com amigas, descobri que as mães inventam que sabem onde você está e o que está sentindo, desacreditei e acreditei em Deus, decidi fazer terapia, perdi o medo do gineco, descobri que psicólogos podem ser legais e percebi que, se só consegui ver as coisas feitas em 17 anos aos desessete, talvez quando eu tiver uns 25 ou 30 eu consiga enxergar as coisas que estou fazendo hoje, então vou "deixar a vida me levar", cansei de me preocupar com o que pode acontecer ou o que pode ser, ou o que poderia ter sido. Agora já foi, e vamos ver no que dá.

sábado, 21 de agosto de 2010

Queria ser o seu namorado (mas não por querer te namorar...!)

Hoje, só por hoje, eu queria ser o João (nome fictício). É, o João. Queria sentir o que ele sente por você, perceber o que você sente por ele e isso ser por mim, só por um dia... Poder estar ao seu lado na cama, deixar meu peito nu (e sarado) à disposição da sua cabeça, que quer sempre descansar ali, poder te ligar no meio da tarde só pra ver como você está sem você achar isso estranho, ou chato demais, ou pensar que estou te perseguindo...
Queria apenas ir tomar alguma coisa com você, conversar. Queria conhecer seus pais, poder ir à sua casa. Ter uma vontade súbita de te ver e ir te buscar na pós (ainda terça e quinta?), ou passar no seu consultório só pra dar um alô, sem que isso pareça psicótico...
Queria ter a sensação de fazer parte do seu dia, da sua vida, ter passado da “fase internet” e ser mais que “ninguém importante” pra você.
Só por um dia queria ser o João... Pra te entender, pra estar com você, ou só pra te ver. Só por um dia. E talvez assim eu aprendesse maneiras de não te irritar, ou como fazer você sorrir... Talvez eu (como João) perguntasse sobre mim (como eu mesma) e saberia o que você pensa de mim, ou se você se lembra de mim, veria o que eu significo pra você, de nada a um pouco e talvez assim, talvez, eu conseguiria que fossemos amigas de novo...
Só pra não arrumar confusão, quero dizer que tudo isso que eu quero, é só pra te entender melhor, saber bem como você é, te conhecer direito, ter a chance de te agradar de vez em quando, ter a chance de conseguir ser uma boa amiga, só amiga, juro. Ah, ontem li o Insônia de novo e lembrei-me de você, claro! Entrei total na história e fiquei pensando que era mais ou menos igual a gente. Eu era a Cláudia, e você a Dea, só que um pouco mais nova, e entendi ainda mais esse amor que sinto por você, é muito como o que a Cláudia descreve que sente pela Dea, é muita admiração, é muita curiosidade, é muito tudo. A Cláudia é fã da Dea, e eu sou sua. Forever.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Muito adolescente... (ou quase adulta!)

Constantemente falo de crescimento e amadurecimento. Falo do que sei a respeito dessas coisas e as coisas que não sei, estou disposta a aprender e a ouvir (ler). Recebo uns sermões e ouço (leio) muito sobre eu ser muito adolescente, muito teen, e concordo. Às vezes eu ajo mesmo como uma adolescente mulherzinha, com pittis e crises, mas as pessoas têm que entender que eu sou adolescente e sou mulher, portanto é normal eu bancar a adolescente mulherzinha de vez em quando e isso COM CERTEZA não significa que sou total pitti e crises.
Eu sou muito racional em diveeeersas áreas da minha vida, consigo ser muito adulta quando quero, sou extremamente responsável quando necessário, tenho idéias e pensamentos que quase ninguém da minha idade tem, porque hoje os adolescentes, pré-adolescentes e jovens estão mais preocupados em serem da família “Capslock”, “Cine” ou “Hori” e serem amados por cada bandazinha colorida do que fazerem uma faculdade ou estudar inglês, ou espanhol, ou alemão, ou com sua própria vida além-pupalaridade.
Estão mais preocupadas se os caras mais velhos estão “afim” delas (É claaaro que eles não estão a fim de vocês! Vocês são só um peitinho e uma bundinha bonitas, vocês não servem para namorar, já que só querem saber de caras bonitos e bem-dotados, bandinhas coloridas e maquiagem! Só ter aparência NÃO SERVE para os caras mais velhos! Tem que ter conteúdoo! (eu acho...)) do que se conseguiram uma boa nota na escola, ou se sabem escrever direito, o que eu acredito que já não preocupa mais ninguém, já que vejo taanta gente de, sei lá, 15 anos, ou minha idade, ou 20, 25 anos escrevendo ‘vs’, ‘vse’ ou ‘vçe’ (isso significa voçe ou versus (haha!) que, por sua vez, significa você.) ou coisa pior (sim, tem coisa pior!).
Não sei. Talvez eu seja adolescente mesmo, mas não adolescente demais, já que os adolescentes de hoje são quase crianças, gostando de mil cores juntas e um cantor de 15 anos, e ainda aprendendo a escrever. Talvez eu seja muito adolescente, comparada aos antigos adolescentes, dos anos 90 ou início de 2000 e talvez eu seja bem adulta, comparada aos adolescentes (e alguns jovens!) de hoje. Por isso prefiro dizer que sou adulta, não demais, mas já saindo da adolescência, já que estamos no ano de 2010 e eu sou uma adolescente desse tempo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pensamento, cobranças e terapia




Sim, hoje estou aqui de novo. Problemas? Não, o mesmo de sempre, dúvidas, certezas e quase certezas, acho que mais dúvidas e quase certezas do que certezas mesmo... Afinal, existe certeza, verdade absoluta? Sei lá... e afinal não é disso q venho falar (escrever). Acho que meu drive (é isso que pesa os aparelhos eletrônicos? Ou é memória? Acho que é memória, mas enfim...) está meio pesado ultimamente, acho que o dia do pensamento me deixou ainda mais maluca, mais pensativa, com mais e mais coisas na cabeça.
Bom, mas o que era mesmo que eu estava pensando em escrever??? Eu não estou bem, sério... Preciso de terapia. Ahhhhh! Terapia, lembrei! É claro que é sobre isso...
Então, lendo, relendo, procurando e editando meus posts sobre Maria (vou chamar de Maria.), me deu curiosidade, fui até o blog dela ver o que estava acontecendo por lá... Não, não era isso. Fui mesmo ver o que estava acontecendo por lá, mas eu não ia mais falar dela... Ah! Li alguma (ou algumas, seus posts sempre me fazem pensar, droga!) coisa(s) lá que me fez(izeram) querer escrever. Ah! Minha falta de atitude por medo de assustar, de cobrar demais, de 'demandar' muito... (não tinha nada escrito lá sobre isso, de onde tirei essa idéia? acho que foi pensando em você, maas, continuando..)
Depois do "pé na bunda" que a Maria me deu e de todos os sermões como "você demanda demais, acho que é isso..." ou "não tenho cabeça para te suprir de toda essa demanda" ou "seu desespero tem me sufocado" ou "fico sem saber o que fazer" ou "me da um tempo para respirar", me obriguei a policiar minhas atitudes, prestar atenção nas pessoas que amo e o que espero ou peço delas, para não sufocá-las e fazer com que elas se afastem.
Hoje fiquei pensando no que seria melhor a fazer e cheguei à conclusão que eu estive errada, duas vezes. Errada por ter demandado demais, não só da Maria, mas de todos, sempre, e por ter deixado de aparecer, de "cobrar", deixado de ter atitude. Percebo que sou sempre assim, e isso me fez pensar em mais um ponto que devo mudar em minha, digamos, personalidade. Para mim é sempre 8 ou 80, sempre "ou me ama ou me odeia, no mínimo me ignora", "ou faço ou não faço, ficar pensando em fazer não dá!"...
Mas às vezes é bom pensar antes de dizer "eu amo" ou de fazer o que não deveria ter feito ou ter decidido não fazer algo que deveria ter feito, já que decidi que não ia fazer, e pronto.
Então decidi que não ia mais cobrar nem demandar de ninguém, não ia mais grudar a minha vida na de outra pessoa (nem mesmo da Maria), e acabei me tornando (outra vez) sozinha. Então resolvi voltar ao que era antes e, como não tinha mais Maria, encontrei uma pessoinha e fui cobrar da coitada. O que aconteceu? adivinhaaaa!! Me ferrei outra vez. Menos uma pessoa em minha vida, droga!
Enfim, me tornei um meio termo (pelo menos nessa questão, estou sendo) e agora,demandando o necessário, amando quando me permito ou me sinto permitida, cobrando apenas o que eu daria à pessoa (talvez menos, porque acho que eu estou disposta a ser cobrada mais do que outras pessoas) e tomando atitude (na verdade ainda não estou tomando atitude no que deveria, mas é um "plano" próximo, então me sinto a vontade de falar (escrever) que já estou vivendo.).
Já disse que tenho que fazer terapia? É, cheguei à essa conclusão ontem, enquanto fiquei duas horas (DUAS HORAS!!!) trancada no banheiro porque a fechadura quebrou (mentira, seria mais legal se fosse isso, mas a verdade é que gosto de pensar no banheiro, olhando pro espelho, então levei uma cadeira pro banheiro (confesso que até eu achei estranho)) e fiquei lá, conversando comigo mesma (acho que faço isso pra não dizer que falo sozinha, afinal, estava falando com o meu reflexo, ok, converso com o espelho, mas não é sozinha!). Conclui também que, como sempre, Maria estava certa, e terapia é necessário, a coisa do espelho foi a gota d'água...
Preciso de um psicólogo, e um mooonte de chocolate, brigadeiro e bolo enquanto isso. Urgenteee! Alguém me indica algum? E me ajuda a fazer o brigadeiro? eu sempre queimo (ou a mim, ou o brigadeiro!)...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Esse amor que me enlouquece...!

Sinceramente não sei mais o que é verdade,
Ou o que é mentira.
Não sei das coisas que inventei,
Que misturei com a realidade.
Eu não sei desse amor
Que me maltrata, me irrita
Que me consome, me invade.

Não sei das coisas que quis,
Não sei das coisas que quero
Se esse amor é real ou ilusão,
Se é amizade, se me faz feliz.
Não sei se ignoro ou se guardo
Se um dia vou olhar para trás
E me arrepender do que não fiz...

Sei que esse amor é imenso, é eterno
E que o que o sustenta
Não é nada mais que você, nada menos do que eu
Que o que vai destruir não é o inverno, não é o inferno.
A única coisa que pode acontecer
É você não acreditar no que já existe
E deixar ignorar tudo o que de ti eu espero.

sábado, 14 de agosto de 2010

Amadurecimento

Aprender, entender, crescer, amadurecer. São palavras que ouvimos constantemente, que tentamos alcançar todos os dias de nossas vidas, pela eternidade, mas infelizmente poucas pessoas percebem o sentido de chegar até lá. Muitas vezes dizemos “já entendi!”, mas algum tempo depois repetimos o mesmo erro do passado, sofremos e fazemos outras pessoas sofrerem novamente, por termos nos enganado, achando que já passamos da fase em que se tinha que aprender sobre determinada situação.
Infelizmente dizer que já entendeu e cresceu com a situação, que amadureceu suas idéias e seus sentimentos não basta, não irá resolver o problema, tampouco irá te dar o poder de ultrapassar qualquer obstáculo usando as palavras. O momento em que pensamos “não acredito que fui capaz de fazer aquilo!” ou “como fui tão burro (a)?”, percebemos idéias erradas que defendemos e coisas ótimas que ignoramos é que conseguimos enxergar o que fizemos de errado, o que deve ou pode ser consertado e o que podemos fazer para não repetir o erro.
Para crescer e amadurecer é preciso trabalhar a mente, tem-se que ver o mundo com outros olhos, com outra perspectiva. Você não quer mais o mundo como era antes, então você não pode vê-lo como via antes.
Para ver o que queremos ver, basta saber o que queremos e LUTAR por isso. E quando eu digo lutar, não quero dizer brigar com o mundo inteiro para impor suas idéias ou conceitos, mas conquistar seu espaço com RESPEITO e SABEDORIA.
Mas o mais importante é querer mudar, amadurecer e aprender. É não fazer as coisas porque alguém mandou (ou pediu) que fizesse, o mais importante é agir de acordo com os seus conceitos, desejos e vontades, é agir de acordo com o que VOCÊ acredita.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Essa é a verdade, EU SEI!

Realmente sinto muito por ter feito o que fiz, agido como agi, delirado como delirei... Eu sei SIM que esse amor "não pode" ser real, que essa coisa não pode acontecer...
EU SEI que você não liga se eu acho que estou te amando ou se eu tenho certeza, EU SEI que você é foda assim mesmo...
Peço desculpas pelo último post, onde eu disse que você não foi amada por quem você mais queria, que você é assim, má (haha), por conta disso. Ainda acho você mazinha, mas é porque você quer mesmo, eu sei. Eu só não queria colocar tooda a culpa em você (mentira, eu realmente interpretei como algo que você adquiriu com uma desilusão amorosa, ou um pé na bunda, como preferir!)...
Te amo, te admiro,... quero ser igual a você... Repetirei isso pra sempre, TODO o sempre!
Eu entendoooo tudo o que está acontecendo e você sabe disso! Só que EU-NÃO-QUE-RO-EN-TEN-DER... Você sabe de tudo isso, mas enfim...
Eu entendo que o que eu sinto por você é um amor gigante, extraordinário e maior que tudo que eu já senti na vida, mas eu seeeeeeeeei que isso pode ser só amizade, que pode ser apenas uma imensa admiração por você, já que você é foda e foi (ou é, eu ainda não sei!) minha única amiga. Eu entendo que quando você dizia que eu era (ou sou) adolescente demais eu realmente estava sendo e seei que eu posso não ser se eu decidir, mas eu ainda não estou pronta para ser completamente adulta, ainda estou amadurecendo algumas idéias. Eu entendo que você tenha preguiça de mim, que você se irrite comigo, que me mande acordar e que me chame de "dona adolescente", eu seeeei que tem motivos para tudo isso e que se eu quisesse, não teria, mas eu não sei se quero! Eu entendo quando você mandou eu parar de dar xilique, eu seei que era um saco!
Apenas uma coisa eu não entendo: Você disse algumas vezes que gostava de mim, tipo, normal, como pessoa, tipo: eu gosto daquela menina, qual o nome mesmo? que trabalha no jurídico... tipo isso, mas disse. E Demonstrou um afeto muito grande por um tempo e um pequeno afeto de um momento (não sei ao certo qual) em diante, mas ainda assim percebo que você não me odeia, nem mesmo me ignora por completo. Isso eu não entendo... Não seria mais fácil me deixar pra lá? Eu chorando por um amor por você, que você acredita não existir, e você nem ai, vivendo sua vida? Não que eu queira isso, óbvio!! Eu te quero sempre o mais perto possível, o mais amável (mentira, gosto de você má também!) possível, porque afinal eu amo VOCÊ, a pessoa TODA!! Eu AMOOOO ter você como amiga, ter você realista perto de mim para me criticar, ter você apenas perguntando como eu estou, me xingando por eu pegar seus vícios de linguagem ou apenas falando de coisas como o tempo (lembra que a gente fazia isso? Haha). Digo agora da maneira que você espera ouvir, e não só porque você quer ouvir, mas porque eu seei que essa é a verdade, é a realidade: Te amo, te admiro,... quero ser igual a você. Minha amiga, pessoa especial e que eu tanto amo e admiro!
Beijos

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Aprendendo a aprender

Por mais velhos que sejamos, por mais experiência que adquirimos, sempre há o que aprender, sempre há maneiras de crescer, de amadurecer e de evoluir. A cada ano que passa, quanto mais pessoas nós conhecemos e trocamos mais informações, ficamos mais esclarecidos, mais sábios e mais entendidos.
Eu sempre digo que acho importante a influência intelectual dos pais e familiares para uma criança, acho mesmo que o futuro do nosso país depende da educação e da boa formação dos pequenos e jovens, não acredito que educação, boa educação, venha da escola, quero dizer, que venha diretamente da escola. Para ser sábio é necessário ADQUIRIR sabedoria e isso não virá de um monte de professores falando e escrevendo num quadro de giz, não virá dos seus pais. VOCÊ tem que buscar o conhecimento! Tem que ler mais, pesquisar mais, não se basear apenas na Wikipédia para fazer os seus trabalhos de escola, não aprender que usar o Ctrl+C e Ctrl+V é uma forma de ganhar nota fácil, procurar saber o porquê das coisas. Por que você tem que fazer uma pesquisa sobre as camadas da Terra? E porque não fazer?
Claro que você não tem que ser um nerd, ficar maluco de tanto estudar, desenvolver teorias da evolução e da relatividade, mas você pode ser mais esclarecido, pode entender um pouco sobre as coisas e porque elas acontecem assim, sobre o porquê de você estar nesse mundo. Você pode não se basear apenas em um livro, em um site e não pode acreditar em tudo que lhe falam.
Você pode pensar bem antes de escrever e falar coisas erradas, antes de querer aparecer na Internet e inventar que você (vc) agora passou a ser versus (vs) ou algo derivado de versus, como vse. Você pode não escrever bjux... pelo amor de dadá, de onde surgiu esse u? E esse x? Enfim, você pode ser mais inteligente se resolver ser mais interessado e pode ser mais interessante se resolver ser mais inteligente! O que me diz?

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A importância dos sentimentos

Tem coisas que fazemos no dia-a-dia, na correria do cotidiano, que não agrada a todos, acabamos pisando e magoando pessoas sem que tenhamos motivos e até mesmo sem percebermos. O que passa despercebido para alguns, muitas vezes marca a vida de outra pessoa PARA SEMPRE, muitas vezes deixam feridas, machucam, fazendo com que esta pessoa desconte em outra, que irá descontar em outra e, assim, formando um círculo vicioso.

Palavras, atitudes, reações. São coisas simples e comuns em nossas vidas e que são tão importantes! Às vezes não enxergamos o pequeno, o simples... Apenas os ignoramos, por automaticamente considerá-los insignificantes. Mas por quê? Porque alguém que lhe entrega o coração, com todo o amor que pode lhe dar, é menos importante que um dinheiro que você tem a receber? O material e o fútil acaba nos dando a falsa impressão de que o palpável é mais importante que os sentimentos, o amor, as amizades e a família.

O conceito de felicidade, de realização passou a ser a riqueza, os bens e o status, a "popularidade". Talvez eu esteja sendo um tanto antiquada (e olha que sou adolescente!) dizendo que para mim o que importa mesmo é o amor e a família, que o resto é adquirido com o tempo e que dinheiro, carros, casas e jóias são apenas supérfluos. Que o que me faz feliz é receber um abraço e ouvir um "eu te amo" de alguém que eu gosto, ou de quem eu menos espero...

Não estou dizendo (mesmo!) que não me importa o dinheiro, que viveria bem debaixo da ponte, pedindo esmola, mas digo que prefiro conquistar primeiro o amor, o afeto e o carinho das pessoas. Digo que não é a popularidade que vai me deixar realizada, pois a popularidade nada mais é do que o que muitas pessoas que nem se importam com o seu bem estar pensam sobre você, é o que você faz apenas porque todos fazem, é o que você finge ser, apenas para agradar os outros. E digo que sim, preferiria viver com muito amor e pessoas queridas e sem grana do que milionária, porém rodeada de pessoas que não se importam com meu bem estar, que não tem aquele amor caloroso que é tão bom sentir dos meus amores, dos meus queridos amigos, da minha família.