terça-feira, 17 de agosto de 2010

Pensamento, cobranças e terapia




Sim, hoje estou aqui de novo. Problemas? Não, o mesmo de sempre, dúvidas, certezas e quase certezas, acho que mais dúvidas e quase certezas do que certezas mesmo... Afinal, existe certeza, verdade absoluta? Sei lá... e afinal não é disso q venho falar (escrever). Acho que meu drive (é isso que pesa os aparelhos eletrônicos? Ou é memória? Acho que é memória, mas enfim...) está meio pesado ultimamente, acho que o dia do pensamento me deixou ainda mais maluca, mais pensativa, com mais e mais coisas na cabeça.
Bom, mas o que era mesmo que eu estava pensando em escrever??? Eu não estou bem, sério... Preciso de terapia. Ahhhhh! Terapia, lembrei! É claro que é sobre isso...
Então, lendo, relendo, procurando e editando meus posts sobre Maria (vou chamar de Maria.), me deu curiosidade, fui até o blog dela ver o que estava acontecendo por lá... Não, não era isso. Fui mesmo ver o que estava acontecendo por lá, mas eu não ia mais falar dela... Ah! Li alguma (ou algumas, seus posts sempre me fazem pensar, droga!) coisa(s) lá que me fez(izeram) querer escrever. Ah! Minha falta de atitude por medo de assustar, de cobrar demais, de 'demandar' muito... (não tinha nada escrito lá sobre isso, de onde tirei essa idéia? acho que foi pensando em você, maas, continuando..)
Depois do "pé na bunda" que a Maria me deu e de todos os sermões como "você demanda demais, acho que é isso..." ou "não tenho cabeça para te suprir de toda essa demanda" ou "seu desespero tem me sufocado" ou "fico sem saber o que fazer" ou "me da um tempo para respirar", me obriguei a policiar minhas atitudes, prestar atenção nas pessoas que amo e o que espero ou peço delas, para não sufocá-las e fazer com que elas se afastem.
Hoje fiquei pensando no que seria melhor a fazer e cheguei à conclusão que eu estive errada, duas vezes. Errada por ter demandado demais, não só da Maria, mas de todos, sempre, e por ter deixado de aparecer, de "cobrar", deixado de ter atitude. Percebo que sou sempre assim, e isso me fez pensar em mais um ponto que devo mudar em minha, digamos, personalidade. Para mim é sempre 8 ou 80, sempre "ou me ama ou me odeia, no mínimo me ignora", "ou faço ou não faço, ficar pensando em fazer não dá!"...
Mas às vezes é bom pensar antes de dizer "eu amo" ou de fazer o que não deveria ter feito ou ter decidido não fazer algo que deveria ter feito, já que decidi que não ia fazer, e pronto.
Então decidi que não ia mais cobrar nem demandar de ninguém, não ia mais grudar a minha vida na de outra pessoa (nem mesmo da Maria), e acabei me tornando (outra vez) sozinha. Então resolvi voltar ao que era antes e, como não tinha mais Maria, encontrei uma pessoinha e fui cobrar da coitada. O que aconteceu? adivinhaaaa!! Me ferrei outra vez. Menos uma pessoa em minha vida, droga!
Enfim, me tornei um meio termo (pelo menos nessa questão, estou sendo) e agora,demandando o necessário, amando quando me permito ou me sinto permitida, cobrando apenas o que eu daria à pessoa (talvez menos, porque acho que eu estou disposta a ser cobrada mais do que outras pessoas) e tomando atitude (na verdade ainda não estou tomando atitude no que deveria, mas é um "plano" próximo, então me sinto a vontade de falar (escrever) que já estou vivendo.).
Já disse que tenho que fazer terapia? É, cheguei à essa conclusão ontem, enquanto fiquei duas horas (DUAS HORAS!!!) trancada no banheiro porque a fechadura quebrou (mentira, seria mais legal se fosse isso, mas a verdade é que gosto de pensar no banheiro, olhando pro espelho, então levei uma cadeira pro banheiro (confesso que até eu achei estranho)) e fiquei lá, conversando comigo mesma (acho que faço isso pra não dizer que falo sozinha, afinal, estava falando com o meu reflexo, ok, converso com o espelho, mas não é sozinha!). Conclui também que, como sempre, Maria estava certa, e terapia é necessário, a coisa do espelho foi a gota d'água...
Preciso de um psicólogo, e um mooonte de chocolate, brigadeiro e bolo enquanto isso. Urgenteee! Alguém me indica algum? E me ajuda a fazer o brigadeiro? eu sempre queimo (ou a mim, ou o brigadeiro!)...

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