quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Acordei com Drummond!

Hoje acordei e pensei "preciso encontrar o Carlos Drummond", é, Carlos Drummond de Andrade, o próprio! Nããão, não pensei em me matar nem nada, nem acho que se fizesse isso o encontraria, rs. Achei muito estranho e verifiquei se eu estava acordada mesmo, se não era mais um sonho maluco (hoje tive muitos). Bom, não estava. Estava acordadinha da silva e sem entender por que cargas d'água Drummont veio assim na minha mente. Eu nem ligo assim taaaanto pra ele... hahah, ok, eu ligo, mas não a ponto de acordar pensando no cara, "cruizes"!!!


Fui ver o que eu sabia do sujeito e, bom, sei o suficiente, sei que nasceu em 1902, que deveria ter vivido até hoje, para ver se ensinava às pessoas a "arte de amar"... Não contente, fui ver se encontrava um livro dele e encontrei, claro, sempre que quero consigo. "Amar se aprende amando", foi o livro. Não li tuudo, tudo, mas só pelo enunciado, pelas poesias que li, percebi que é uma grande verdade que ninguém se importa muito em saber. A gente só aprende fazendo, e só ama, amando. Já havia aprendido isso, uma amiga (ou ex-amiga?) já tinha me dito, e tudo que ela diz, é lei e eu acredito, pois sei que sempre, mais cedo ou mais tarde, eu irei concordar. Mais uma vez, PESSOA, concordo com você. "Só se sabe o que é se apaixonar, quando se apaixona", você me disse certa vez. E só se sabe se está amando, quando se ama, já aprendi minha lição.



"Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,

e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina."

Carlos Drummond de Andrade

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